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Agora conto eu… Quem não vota é burro!

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Agora conto eu… Quem não vota é burro! 9.746.069 é o número de eleitores inscritos em 2014. Para estas eleições o número não deverá ser muito diferente. Se descontarmos 700 mil “eleitores fantasma”, que em todas eleições se conclui que afinal contribuíram para a abstenção, mesmo tendo já partido, quer para outros países, quer mesmo para o outro lado do rio (forma simpática de dizer que já morreram), chegamos ao número mágico de 9 milhões de possíveis votantes. É para estes que me dirijo hoje, num apelo forte para que votem. Sim, sem mais, votem! Eu explico o motivo deste meu pedido e as minhas razões pessoais para o fazer. Não pensem que sou desinteressado, que não faço isto com interesse próprio e com um objetivo claro. Não escondo de ninguém que tenho interesse na coisa, claro que tenho! Quem não o tem? Preocupa-me muito quem vai ocupar esses 230 lugares que decidem o meu dia-a-dia, que influenciam como acordo, como pago, como recebo, e gosto mesmo que se sintam responsabilizado...

Agora conto eu...Com um brilhozinho nos olhos…

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Com um brilhozinho nos olhos… João Cunha Silva Cada episódio importante da nossa vida é marcado com um antes e um depois. Ocorrido o episódio, já não somos os mesmos: umas vezes para melhor, mas muitas outras para pior. Não quero falar dos que nos tornam piores, até porque nem todos os maus episódios nos tornam piores e nem todos os bons nos tornam melhores. Falarei apenas daqueles que bons ou maus, nos tornam melhores e nos ajudam a crescer.  Não haverá nada mais marcante na vida de um ser humano do que a sua relação com a vida e a morte. Podemos fazer grandes feitos na nossa vida profissional; ter o maior dos êxitos nas nossas realizações; ser acarinhado ou odiado por multidões; ser um êxito no desporto, na escrita, na música… Podemos eventualmente alcançar isso tudo, mas nada nos marcará tão fundo como estas duas palavras: vida e morte. Estabelecemos mesmo fronteiras entre um antes e um depois desses mesmos acontecimentos como não fazemos com mais nada. Infelizmen...

Agora conto eu…Qual é a parte que não entendes?

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Agora conto eu…Qual é a parte que não entendes? João Cunha Silva Adverti numa crónica anterior que não acharia muita piada que me dissessem que era muito humano, poderia até considerar que me estariam a insultar. Claro que usei a figura da ironia para me expressar, no entanto, as ironias desaparecem quando o que seria pouco usual, passa a ser hábito e costume. Perante os acontecimentos das últimas semanas senti-me cada vez com mais vergonha de pertencer a esta espécie, mas à falta de alternativa, lá me tenho de contentar com o que é positivo no ser humano. Nem todos se comportam como bestas, nem todos são dotados de um QE (Quociente de Estupidez) fora do comum. Há bons exemplos; há humanos realmente bons, que se entregam aos outros e que fazem realmente a diferença e nos lembram que afinal ainda há esperança. Mas é difícil… claro que é difícil. A vida ensina-nos que precisamos desses exemplos, desses faróis de humanidade para nos sentirmos melhor no final do dia. No entant...

LIVROS POR AJUDA AOS REFUGIADOS

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LIVROS POR AJUDA AOS REFUGIADOS A lágrima que fez o mundo nascer no meu livro " Assim um mundo se fez" é a mesma que transmite a minha emoção ao ver o que está a acontecer com a crise dos refugiados. Sem muitas perguntas, todos somos compelidos a agir e a tomar como nossa a responsabilidade de tornar o mundo melhor. Não há forma de nos escondermos nas respostas evasivas e desculpas esfarrapadas. Não me contento com isso. Nem sempre sabemos como ajudar por isso gostei muito da  ideia do escritor Manuel Jorge Marmelo ( https://www.facebook.com/ManuelJorgeMarmelo ) e achei que seria uma boa forma de contribuir. Já o fiz e agora aguardo pelo seu livro "Zero à esquerda". No entanto, achei que poderia fazer mais do que isso, e por isso também disponibilizo os meus livros em troca da vossa ajuda à ACNUR ( http://donate.unhcr.org/international/lifeline ). Assim por cada donativo mínimo de 10 euros ao programa da ONU de apoio aos refugiados eu oferecerei um exemplar do li...

"Haverá, depois, tempo para olhar para a fatura."

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Não há uma forma simples nem simplista de ver a questão dos refugiados. É uma questão com muitas dimensões e por isso custa-me ver isto discutido como se fosse uma questão de esquerda ou de direita; de uns contra os outros, como se fosse um Porto-Benfica. Há no entanto uma certeza que tenho e se todos argumentam de forma fácil eu também o consigo fazer: quando há um acidente numa estrada com feridos, a primeira preocupação é prestar assistência sem nunca perguntar se essa pessoa que salvei me irá tirar o emprego no futuro, me irá assaltar a casa, me vai pedir 10 euros para tabaco que nunca me devolverá. É claro que não é fácil nem de processo instantâneo a acomodação condigna de milhares de pessoas e claro que isso terá um preço a pagar. Mas há momentos para tudo: agora é hora de solucionar um problema urgente. Por isso a mão esquerda que ajude a direita e a direita, por sua vez, ajude a esquerda e muitas outras que se juntem a estas, porque duas mãos são sempre poucas. Haverá, depois...

Crónicas antigas - A pedra mágica

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A pedra mágica- João Cunha Silva     Conta-se por aí que no meio das brincadeiras de um domingo de sol, o outono apareceu fresco a pedir um agasalho e um chá bem quentinho. Não dava para longas aventuras pois os dias eram já curtos, mas o jardim da avó, que ficava bem pertinho, era sempre um bom local para esta pequena curiosa explorar e brincar nas horas mais quentes.  Escondeu-se e encontrou quem se escondia. Contava os números com prazer redobrado, de um a trinta e depois partia para descobrir a avó, que estava sempre no mesmo sítio. No meio de tanta risota e corrida, a sua cara refletia alegria e os seus olhos eram espelhos de luz. Ela era assim quando não tinha as suas birras: contagiava a natureza sempre que sorria e a natureza parecia sorrir de volta. Entendo, assim, a justiça do que aconteceu, a natureza sabe recompensar quem a ama e a usa para amar. Assim, no meio do jogo das escondidas, numa das vezes que procurava a avó, ficou parada a olhar para...

Crónicas antigas - A história da folha lutadora…

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A história da folha lutadora…  João Cunha Silva Conta-se por aí a história de uma folhinha, que vivia feliz nos ramos de um plátano. Vivia na cidade, no meio de um parque, onde muitas crianças brincavam e coloriam o ar com as suas vozes irrequietas. Tinha nascido igual a todas as outras folhas, espreguiçando-se toda sonolenta, assim que as manhãs de março ficavam mais quentinhas. Cresceu, brincando com as suas companheiras de ramo, tentando, em corridas loucas, encontrar o melhor lugar virada para o sol, atitude muito apreciada por todos os que usavam a sua sombra para fazer um piquenique de família ou para descansar, depois de uma tarde de brincadeiras. Em meados de agosto tornou-se uma folha adulta, de veios bem vincados e pontas bem definidas. Fazia o seu trabalho de forma competente e colaborava na importante função de manter a árvore próspera, sã e bela, é claro. Certo dia, ouviu dizer que a árvore, patroa de todas as folhas, já não precisava de tantos ajudantes e iri...

Crónicas antigas - A conspiração dos astros

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A conspiração dos astros  João Cunha Silva Um frio que não chegava a ser incomodativo batia-me no rosto, despertando, um a um, todos os meus sentidos, como se desejasse preparar-me para o que viria a suceder. O ar estava leve e limpo e a Lua, mostrando-se ainda a medo, deixava já antever a forma sombreada de todo o seu perímetro e futuro esplendor. Logo por baixo dela, à distância precisa de dois polegares, dois astros capturaram a minha atenção. Pela sua trajetória e tipo de brilho, percebi que eram certamente planetas. Um mais brilhante e vibrante; o outro um pouco mais sóbrio e expectante. A sua posição pouco usual parecia querer dizer-me alguma coisa e o meu olhar nunca mais se desviou daqueles pontos da tela celeste e passou a acompanhar o seu desaparecimento na linha de arvoredo, que no meu caso antecipa a linha do horizonte. Os fenómenos celestes costumam aprisionar a minha atenção, mas por norma, surgem sempre antecipados por grandes notícias ou pesquisas fortui...

Crónicas antigas - No precipício de uma folha em branco

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No precipício de uma folha em branco  João Cunha Silva A folha em branco causa-me sempre sentimentos controversos. Por um lado há a promessa da ilusão do tudo possível, da criação de mundos novos, de novas ideias. No fundo, efervescências em forma de palavras que se apressam por preencher todos os espaços que encontram em branco, numa correria desvairada, sem eira nem beira, à procura de sentido. Por outro lado, há o desmaio de nada conseguir escrever; de encontrar uma porta fechada, por onde nada entra e nada sai e sem puxador e fechadura à vista; um frio vazio que congela os dedos e os impede de escrever; uma longa pausa que parece eterna. Mas quando tudo parece perdido, uma pequena luz se vê no meio daquele vazio e a folha branca é agora um recreio coberto de neve onde crianças, às gargalhadas, atiram bolas e de costas deitadas, desenham anjos no chão, abrindo e fechando os braços e as pernas. As palavras, caem como flocos e amontoam-se em bonecos de neve ou em ...

O que é que já posso avançar sobre o livro "Alex e as formigas navegadoras"?

Caras amigas e amigos, O que é que já posso avançar sobre o livro "Alex e as formigas navegadoras"? É um livro que se insere na categoria Infanto/Juvenil do qu al sou autor das palavras ( www.facebook.com/EscritorJoaoCunhaSilva ) . O texto tem aproximadamente 7500 palavras e está dividido em 10 capítulos. Será ilustrado com ilustrações a preto e branco pela talentosa Manuela Rocha https://www.facebook.com/manuelarocha.ilustracao?fref=nf  . Será editado pela Alfarroba, a casa de dois dos meus livros (O Pintas e o osso de dinossauro e Assim um mundo se fez) e de uma editora talentosa de nome  Andreia Varela . A protagonista da história é uma formiga de nome Alex, que para salvar a sua colónia, conta com a ajuda de um pássaro azulado e com a ajuda de um menino de nome Simão ( Conceição Teixeira  e José um abreijo para os três) mais conhecido por cientista. Pelo meio aparece um narrador, um bocadinho chato tal como eu (pura coincidência)... e não digo mais. Estou mu...