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A mostrar mensagens de julho, 2014

(A)Mar

(A)Mar Quero ser pedra que ao mar se entrega, Quero ser areia beijada pelo vento a todo o momento; Quero mergulhar até ao fundo e daí ver o Mundo; Quero nascer de novo ao ver-te e voltar fazer castelos que durem um segundo, escavar buracos até não ver o fundo, cobrir-me de areia até não se ver pele e escrever letra a letra o teu nome, arrastando o calcanhar pela areia molhada, até formar a palavra com que te chamo e amo. Prometo voltar a esse areal e escrever poemas em todas as pedras que encontro e atirá-las ao mar, ao nosso mar! João Cunha Silva

Assim um mundo se fez

Caros amigos, Quem desejar fazer a pré-reserva do meu próximo livro "Assim um mundo se fez" pode fazê-lo preenchendo o seguinte formulário. O livro será lançado em outubro de 2014 numa data a divulgar oportunamente e terá o PVP de 12.50€. Trata-se de um livro infantil/juvenil, escrito por mim, ilustrado por Tânia Bailão Lopes e será editado pela Alfarroba edições. O livro destina-se a crianças dos 8 aos 10 anos (3º / 4º ano) e tem capa dura com as dimensões de 20x20. A história passa-se à volta de uma personagem adulta, que a certa altura reencontrou o seu olhar de criança ao se maravilhar, de novo, com as coisas que vê. O deslumbre, qual despertador de mentes adormecidas, resgata-o acidentalmente de uma vida banal, aborrecida e sem sentido e leva-o ao papel de criador. Esta é a minha tentativa de aproximar estes dois mundos que parecem por vezes inconciliáveis: o olhar novo de uma criança e o cinismo com que nós, adultos, nos obrigamos a olhar o mundo que nos rodeia. Daí

Agora Conto eu... " A Abelha Vaidosa - publicado no Tribuna Jornal a 27-06-2014

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A Abelha Vaidosa Os leitores mais atentos terão reparado que a crónica do mês passado não estava assinada…até correu bem, já o que o título era “Esqueci-me…” e realmente, há coisas que nos escapam, mesmo quando temos a preocupação de tudo controlar. Ilusão! Não conseguimos controlar tudo e por vezes é muito bom que assim seja. Para mim é sinal de humanidade, para outros … uma boa desculpa. Mesmo assim, aqui fica a minha explicação. Nesta minha recente vida de pai e de contador de histórias, por vezes, é difícil acordar a imaginação para criar uma história fresquinha, apetitosa e comestível para uma criança de olhos brilhantes, que está à espera, nada menos, do que uma história genial, capaz de ombrear com as grandes histórias da literatura infantil. Apesar de difícil, é uma das tarefas de pai que me dá mais prazer: adormecer a minha filhota ao som de uma boa história, inventada no momento, à vela da narrativa espontânea, com personagens muito a propósito e com a ouvinte / crítica mai