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Lançamento do livro "Papá, só mais uma..."

Particularmente público ou Publicamente particular?

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P articularmente público ou Publicamente particular? Convém desde já fazer a minha declaração de interesses para que não haja equívocos. Todo o meu percurso de aluno foi feito em escolas públicas, desde o ensino primário ao ensino pós-graduado. Como docente, grande parte do meu percurso foi feito em escolas públicas. No entanto, neste último ano abracei alguns projetos em instituições privadas, onde estou a desenvolver a minha atividade profissional. Conheço, por isso, as vantagens e desvantagens de cada um dos lados, as suas limitações e méritos, mas não é exatamente isso que está aqui em discussão. Não pretendo abordar aqui qualquer questão relacionada com a qualidade de ensino, até porque as variáveis são muitas e seria necessária uma análise exaustiva a cada caso, que não tem lugar no espaço destinado a esta crónica. Para os que seguem os meus textos, sabem que defendo de forma acérrima aquilo que chamo como “consciência da escolha”, ou seja, que o estado e a sociedade dev

Apresentação em Sanfins de Ferreira

O ar de ABRIL

O ar de ABRIL Parece que este ano se festejou ABRIL. Sim, parece que o ar está mais leve, e que, passados uns quatro pesarosos anos, deu vontade de respirar o aroma dos cravos que invadem as ruas e lapelas do nosso país. Sente-se no ar um ar fresco das possibilidades e um libertar das algemas das inevitabilidades. Mas posso a estar a ser ingénuo, romântico ou até quem sabe enganado. No entanto há este cheiro a uma nova utopia que tornam presentes os valores daquele mês primaveril. Nascido em 1978, nada posso comparar, nada posso afirmar de um tempo que não vivi. Felizmente, não sei o que é uma ditadura sem ser por aquilo que me contaram, sem ser por aquilo que li ou sem ser pelo que vi e vejo nas notícias ou em documentários; nunca lutei pela liberdade, nem nunca lutei pela liberdade de expressão, pois nunca me faltaram e sempre tomei como certas. No entanto, não há nenhum valor de ABRIL no qual eu não me reveja, não há nenhum valor de ABRIL que eu não ache justo e desejável para