Mensagens

Biblioteca Augusto Gil: O "Pintas" de volta à escola

Biblioteca Augusto Gil: O "Pintas" de volta à escola : No dia 18 de fevereiro de 2014, o simpático cãozinho, da autoria de João Cunha Silva, regressou à escola. Neste dia, os anfitriões foram os...

Apresentação na Escola da Fontinha - Porto 18-02-2014

Imagem

O lado oculto da minha Lua - poemas ou muito perto disso

Crestuma

Crestuma Hoje, vi-te banhada na espuma revolta, estridente, que numa vontade dúbia te arrasta para o mar, e te agarra sem te largar. Solta-se pedra a pedra, torrão a torrão, peça a peça até nada ficar. És apenas história, querem fazer crer… nada mais que papiro, enterrado no lodo da memória, De onde nada poderá nascer. E a tua gente? Agarrar-se-á aos teus pés? Ou fraca, é arrastada pelas marés? E o cortejo segue em marcha fúnebre Cobrem-te com mil bandeiras E usam-te de mil maneiras… Ficando apenas o deserto, Sem oásis por perto. Apenas o sino não se cala, contando uma a uma, as almas de quem parte! Soltam-se as amarras; soltam-se as imagens da gente alegre, dos dias festivos, e não há ninguém que berre! E eu imagino, que mesmo fraca resistes, Bela, como só tu consegues ser Digo sussurrando a medo, Que nunca poderás morrer. Mas o que vejo é imagem de lápide, A fotografia final, E lá no meio da ...

O Pintas na fnac

Imagem

O PINTAS E O OSSO DE DINOSSAURO // Cultura FNAC

O PINTAS E O OSSO DE DINOSSAURO // Cultura FNAC

Epitáfio de um amor vivo

Epitáfio de um amor vivo Vivi Vi Sorri Colhi E amei-te A ti.

Febril

Febril Quero um desafio febril, Um saque, voraz e bruto Que me tire tudo à força, Que de lágrimas me deixe enxuto. Quero ser frio de serra Quero ser vento que no silêncio berra, Quero ser pó, quero ser terra Quero ser mudo e dizer tudo. Quero ser lâmina que a vida corta, um estilhaço de vidro, Que a planta corta e a faz morta. Quero escrever no abismo da folha, não ver o fundo, Não ter escolha, só ver o mundo. Quero ser verso imperfeito, Um gesto feito sem jeito. Uma frase que não mais termina, Que não rima, que não rima, que não rima. (e esta lágrima que não seca!) João Cunha Silva

#12 Agora conto eu… “Tenho uma baleia na banheira!”

#12 Agora conto eu… “Tenho uma baleia na banheira!” João Cunha Silva «Ajudem-me! Tenho uma baleia na banheira!!!!!» Foi assim que acordei numa manhã cinzenta de dezembro. Agora que penso no assunto, não sei muito bem se foi um pesadelo ou um sonho, porque a baleia não é um animal que provoque medo imediato. Acho que foi só mesmo o susto de ter uma baleia na minha banheira que me fez acordar sobressaltado. Meio ensonado e ainda a pensar porque haveria eu de ter um sonho assim, calcei os chinelos e fui ao quarto de banho. Tentei abrir a porta, mas parecia que alguma coisa a impedia de abrir. Forcei, forcei e de seguida empurrei, empurrei, até que muito a custo lá se abriu uma pequena frincha por onde espreitei. Saltei de espanto! Afinal não tinha sido nem sonho nem pesadelo! «Socorro, Ajudem-me! Tenho mesmo uma baleia na minha banheira!» Desato a correr em círculos, ainda meio atarantado. Belisquei a mão (ato muito usual para quem pensa que está a sonhar) e reparei que me doeu...

#5 Agora conto eu…“A pedra mágica”

#5 Agora conto eu…“A pedra mágica” Conta-se por aí que no meio das brincadeiras de um domingo de sol, o outono apareceu fresco a pedir um agasalho e um chá bem quentinho. Não dava para longas aventuras pois os dias eram já curtos, mas o jardim da avó, que ficava bem pertinho, era sempre um bom local para esta pequena curiosa explorar e brincar nas horas mais quentes.  Escondeu-se e encontrou quem se escondia. Contava os números com prazer redobrado, de um a trinta e depois partia para descobrir a avó, que estava sempre no mesmo sítio. No meio de tanta risota e corrida, a sua cara refletia alegria e os seus olhos eram espelhos de luz. Ela era assim quando não tinha as suas birras: contagiava a natureza sempre que sorria e a natureza parecia sorrir de volta. Entendo, assim, a justiça do que aconteceu, a natureza sabe recompensar quem a ama e a usa para amar. Assim, no meio do jogo das escondidas, numa das vezes que procurava a avó, ficou parada a olhar para o chão sem fazer ...