Pantomima
Pantomima
Entre dois olhares,
Desejo,
Angústia certa,
Que aperta
E desfaz!
E regressa,
Curioso...
Entre dois olhares
A vida,
Ora cheia e semântica.
Ora ridícula e vazia.
E isto é, afinal, apenas nada.
Folhas que caem,
Tempo que se gasta,
Carne que morre.
E o olhar,
Aquele primeiro olhar,
Que traz o brilho do sonho em anexo,
Aquele que incessantemente busco,
Não mais aparece.
Fecha-se o pano,
aplauda o público.
Por hoje, a peça acabou.
João da Cunha / 2017
Entre dois olhares,
Desejo,
Angústia certa,
Que aperta
E desfaz!
E regressa,
Curioso...
Entre dois olhares
A vida,
Ora cheia e semântica.
Ora ridícula e vazia.
E isto é, afinal, apenas nada.
Folhas que caem,
Tempo que se gasta,
Carne que morre.
E o olhar,
Aquele primeiro olhar,
Que traz o brilho do sonho em anexo,
Aquele que incessantemente busco,
Não mais aparece.
Fecha-se o pano,
aplauda o público.
Por hoje, a peça acabou.
João da Cunha / 2017
Comentários